Há milhões de anos a paisagem da Terra era bem diferente do que é hoje. Existia apenas um continente com lagos e rios, rodeado pelo mar.
No solo pedregoso não crescia nenhuma planta, não vivia nenhum animal. Mas no mar, rios e lagos, viviam muitos tipos de animais sem coluna vertebral. Eram os antepassados dos caranguejos, das anêmonas e das estrelas-do-mar. Os únicos vertebrados daquele tempo eram os peixes.
Naquele tempo existiam peixes que se arrastavam de uma lagoa para outra movendo as nadadeiras. Nas secas, eles se enterravam na lama e respiravam oxigênio do ar.
Com o passar dos anos, entre esses peixes nasceram mutantes que tinham brânquias e viviam na água na primeira fase de vida, mas tinham pulmões e pernas na fase adulta. Por isso, esse grupo ganhou o nome de anfíbio, que quer dizer "duas vidas", sendo uma na água e outra na terra. Eles foram os antepassados dos sapos e das rãs.
Os anfíbios nunca se libertaram totalmente da vida aquática, por terem a pele delicada e por se reproduzirem dentro da água.
Na natureza as espécies estão sempre se transformando. Assim no decorrer dos séculos, entre os anfíbios nasceram mutantes com a pele coberta de escamas. As fêmeas botavam ovos com alimento e água, protegidos por uma casca onde se formavam os filhotes. Esses animais foram os primeiros vertebrados que não dependiam da água. Muitos deles não tinham pernas e rastejavam no solo. Por isso, ganharam o nome de réptil, ou seja, aquele que rasteja. Outros tinham quatro pernas, como os lagartos e os crocodilos.Entre as espécies desse tempo, havia uma com duas pernas e que originaram dos dinossauros. Deles surgiram muitas outras espécies. Algumas eram gigantescas outras do tamanho de uma galinha; umas andavam com duas pernas, outras com quatro; algumas eram vegetarianas e outras carnívoras.
Muito tempo depois, numa noite tranquila, um meteoro atingiu a terra fazendo com que os dinossauros ficassem extintos.
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